Médico viraliza rebatendo Jojo Todynho em defesa do SUS

O recente debate sobre o Sistema Único de Saúde (SUS) ganhou novos contornos após a fala do infectologista Ricardo Kores, que viralizou nas redes sociais. Em um vídeo postado no Instagram, o médico rebateu as críticas do público ao SUS, tocando em questões importantes que merecem nossa atenção e reflexão. Este artigo busca explorar os argumentos de Kores, a relevância do SUS para a saúde pública e as críticas que frequentemente surgem em relação a esse sistema.

Médico viraliza rebatendo Jojo Todynho em defesa do SUS; vídeo

No dia 15 de abril de 2025, Ricardo Kores se tornou o centro das atenções ao defender com veemência o SUS em resposta a comentários desabonadores feitos por pessoas conhecidas nas redes sociais. Embora sem citar nomes diretamente, Kores fez referência a uma série de críticas que surgiram nas redes, especialmente em relação à ex-participante do reality show “A Fazenda”, Jojo Todynho. Em suas declarações, ele questionou a lógica por trás das críticas e enfatizou a necessidade de defender o sistema de saúde pública brasileiro, que é referência em muitas partes do mundo.

O médico destacou que é fácil criticar o SUS sem considerar as profundas implicações financeiras e sociais que isso pode ter. Ele indagou: “Quem critica o SUS vai pagar um plano de saúde para você? Vai comprar camisinha? Vai desembolsar R$ 4 mil por mês no remédio de quem vive com HIV?” As palavras de Kores ressoaram rapidamente, chamando a atenção de milhões e provocando discussões acaloradas sobre o papel da saúde pública e a responsabilidade social que todos devem carregar.

Este momento de clamor é emblemático. O SUS, criado em 1990, foi uma grande conquista do Brasil ao garantir acesso à saúde para toda a população, independentemente de sua condição financeira. No entanto, o sistema enfrenta desafios constantes, como a falta de recursos, desigualdade na distribuição de serviços e críticas que surgem invariavelmente em tempos de crise. A visão apresentada por Kores é fundamental para entender por que o SUS deve ser defendido e aprimorado, em vez de atacado.

A importância do SUS na saúde pública brasileira

O SUS é um dos maiores sistemas públicos de saúde do mundo, cobrindo mais de 210 milhões de brasileiros. Ele oferece serviços abrangentes que vão desde atendimentos de emergência até consultas regulares, vacinas e tratamentos prolongados. Um dos grandes méritos do SUS é a universalidade: qualquer pessoa, independentemente de sua condição sócio econômica, pode ter acesso aos serviços de saúde. Isso se torna ainda mais relevante em tempos de pandemias, como foi observado durante a crise da COVID-19, onde o SUS desempenhou um papel crucial na vacinação e tratamento de milhões.

Além disso, o SUS é um modelo de saúde pública que prioriza a promoção e a prevenção. Por meio de programas de saúde da família e outras iniciativas, o sistema não apenas trata doenças, mas também busca prevenir que elas ocorram. Isso é feito através de campanhas de conscientização, vacinação e atendimento contínuo a populações vulneráveis. Esse foco em prevenção ajuda a reduzir custos a longo prazo e melhora a qualidade de vida da população.

Apesar dos esforços, o SUS enfrenta várias críticas, muitas vezes fundamentadas em experiências negativas pontuais ou na complexidade do sistema como um todo. É essencial diferenciar as falhas pontuais que podem ocorrer – como filas de espera em hospitais ou a falta de medicamentos em algumas regiões – dos benefícios gerais proporcionados pelo sistema. A proposta de Kores de defender o SUS não ignora essas falhas, mas sim procura contorná-las reivindicando melhorias e uma gestão mais eficaz, em vez de abrir mão de um sistema que já salvou e continua a salvar vidas.

Críticas ao SUS e a necessidade de um debate saudável

As críticas levantadas por figuras públicas e influenciadores, como Jojo Todynho, têm um peso significativo. Influenciadores têm o poder de moldar opiniões e direcionar debates. Entretanto, é crucial que essas críticas sejam feitas com responsabilidade e embasamento, uma vez que elas podem impactar a confiança pública no SUS. Ricardo Kores enfatizou que as críticas podem, muitas vezes, ser guiadas por motivações pessoais ou estratégicas, como a busca por cliques e atenção nas redes sociais.

Criticar o SUS sem oferecer soluções ou apontar falhas construtivas muitas vezes perpetua um ciclo de desconfiança. Em vez disso, a discussão deve ser direcionada para como melhorar o sistema. Para isso, a sociedade civil deve se mobilizar para pressionar os governantes por mais investimentos e melhorias na gestão do SUS. A saúde é um direito democrático e deve ser defendida como tal.

Perspectivas para o futuro do SUS: desafios e oportunidades

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Ao observar o futuro do SUS, é impossível ignorar que o sistema encontra-se em um momento crítico. O aumento populacional, aliado ao envelhecimento da população, traz à tona um desafio significativo para os serviços de saúde. Assim, a necessidade de aprimorar a eficiência dos recursos e a distribuição dos serviços se torna ainda mais premente. Kores ressaltou a importância de “cobrar as autoridades” para que as melhorias necessárias sejam implementadas.

Um caminho promissor seria investir em tecnologias de saúde, que podem otimizar os serviços e facilitar o acesso à informação. A telemedicina, por exemplo, surgiu com força durante a pandemia e mostrou-se uma ferramenta valiosa para expandir o alcance do atendimento. No entanto, é preciso garantir que essa tecnologia chegue a todas as áreas do país, especialmente nas regiões mais remotas.

Outro aspecto importante é a necessidade de educação em saúde. A conscientização sobre prevenção e promoção da saúde é fundamental, e os profissionais de saúde têm um papel crucial nesta tarefa. Kores, ao abordar a importância da prevenção, acentuou a necessidade de que a população entenda e se aproprie de seu papel na saúde pública. A educação em saúde pode reduzir a demanda em hospitais, permitindo que o SUS atenda eficazmente aqueles que realmente necessitam de cuidados urgentes.

FAQs

Qual é a principal função do SUS?
O SUS visa garantir acesso universal e equitativo à saúde para todos os cidadãos brasileiros, oferecendo serviços de prevenção, diagnóstico e tratamento.

Como o SUS lida com recursos escassos?
O SUS enfrenta desafios relacionados à gestão e à alocação eficiente de recursos, mas busca constantemente otimizar esses recursos por meio de inovação e melhores práticas administrativas.

O que deve ser feito para melhorar o SUS?
É necessário aumentar os investimentos na saúde, promover a educação em saúde da população e induzir melhorias na gestão e na infraestrutura dos serviços.

Quais são os principais desafios do SUS hoje?
Os desafios incluem o aumento da demanda por serviços devido ao envelhecimento da população, falta de recursos e a necessidade de modernização dos serviços oferecidos.

Como o cidadão pode ajudar a melhorar o SUS?
Participando de campanhas de conscientização, cobrando melhorias dos representantes locais e utilizando os serviços de forma responsável e educada.

Quando foi criado o SUS?
O SUS foi criado em 1990, com a promulgação da Constituição Federal, estabelecendo a saúde como um direito de todos e um dever do Estado.

Conclusão

O debate em torno do Sistema Único de Saúde é complexo e multifacetado. A defesa feita pelo infectologista Ricardo Kores ao SUS, em resposta a críticas de figuras públicas, destaca a relevância desse sistema para a sociedade brasileira. Em tempos difíceis, compreender a importância do SUS e refutar críticas que não consideram seus méritos é crucial para a preservação do acesso à saúde pública de qualidade. Assim, mais do que uma simples defesa, é um chamado à ação: investir, melhorar e proteger o que foi conquistado ao longo dos anos. O SUS é uma conquista de todos e sua defesa deve ser um compromisso coletivo.