O Ministério da Saúde do Brasil anunciou a incorporação da vacina contra herpes-zóster ao Sistema Único de Saúde (SUS), uma notícia animadora para muitos brasileiros. Essa medida, que visa aumentar o acesso à vacinação e proteção contra essa doença, foi discutida em audiência entre o ministro da saúde, Alexandre Padilha, e a deputada federal Adriana Accorsi, que teve experiência direta com a doença ao ser hospitalizada em março deste ano. Neste artigo, exploraremos tudo o que envolve a herpes-zóster, sua vacina, o processo de inclusão ao SUS e a importância dessa iniciativa.
O que é a herpes-zóster e quais são seus impactos?
A herpes-zóster, popularmente conhecida como cobreiro, é uma infecção viral causada pela reativação do vírus varicela-zóster, que é o mesmo responsável pela catapora. Após uma pessoa contrair catapora, o vírus permanece dormente no corpo e pode ser reativado anos depois, resultando na herpes-zóster. A condição é mais comum em adultos mais velhos, mas pode afetar qualquer pessoa que tenha tido catapora.
Um dos principais fatores de risco para a reativação do vírus é a queda da imunidade, que pode ocorrer com o avanço da idade, além de doenças que afetam o sistema imunológico. Os sintomas da herpes-zóster incluem:
- Uma erupção cutânea dolorosa que se manifesta em uma faixa ao longo de um lado do corpo.
- Sensações de queimação, formigamento ou dor antes do aparecimento da erupção.
- Fadiga, febre e dor de cabeça.
As dores podem ser intensas e, muitas vezes, persistem mesmo após a cicatrização da pele, numa condição conhecida como neuralgia pós-herpética, que pode ser debilitante.
Por que a vacina é uma prioridade?
A vacinação contra herpes-zóster se tornou uma prioridade para o Ministério da Saúde devido aos altos custos dos tratamentos e ao impacto significativo na qualidade de vida dos pacientes. Atualmente, a vacina está disponível apenas em clínicas particulares e seu custo pode alcançar valores exorbitantes, de cerca de R$ 2.000 pelas duas doses necessárias.
A inclusão da vacina no SUS não apenas tornará a imunização mais acessível, mas também é considerada uma estratégia importante na redução da incidência da doença. Com campanhas de vacinação eficazes, espera-se que muitos idosos e pessoas com baixo sistema imunológico consigam se proteger contra essa condição.
O processo de incorporação ao SUS
A incorporação de novos tratamentos e vacinas ao SUS é um processo complexo e metódico. Para a vacina contra herpes-zóster, a primeira etapa foi a solicitação de avaliação à Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec). Este órgão é responsável por analisar a viabilidade, eficácia e necessidade de novas tecnologias de saúde.
Durante a audiência, o ministro Padilha enfatizou a importância de um parecer técnico favorável e discutiu as várias etapas do processo de incorporação, que incluem:
- Identificação da demanda, visando entender quantas pessoas precisam da vacina.
- Análise técnico-científica, onde os especialistas avaliarão a segurança e eficácia da vacina.
- Pactuação entre as esferas de gestão: União, estados e municípios, garantindo que todos os níveis de governo estejam de acordo com a implementação da vacina.
Além disso, é essencial que haja uma colaboração entre profissionais de saúde e a comunidade para assegurar que todos tenham acesso à informação e à vacina quando se tornar disponível.
Saúde vai incorporar vacina contra herpes-zóster ao SUS – 25/04/2025 – Painel
O anúncio da incorporação da vacina contra herpes-zóster ao SUS é um grande avanço na saúde pública brasileira. Espera-se que a inclusão dessa vacina traga proteção a milhões de brasileiros, especialmente à população idosa, que é a mais afetada pela doença. O processo de imunização é uma forma eficaz de prevenir a herpes-zóster, reduzindo assim as hospitalizações e a dor persistente que muitos pacientes experienciam.
Neste contexto, a vacinação em massa será fundamental. O planejamento de campanhas de vacinação eficazes poderá incluir desde a conscientização da população até a criação de locais acessíveis para a aplicação das doses.
O papel da vacinação em massa na saúde pública
A vacinação é uma das ferramentas mais eficazes para a prevenção de doenças e, ao incorporar a vacina contra herpes-zóster ao SUS, o Governo brasileiro demonstra um compromisso firme com a saúde de sua população. Campanhas de vacinação anteriores têm mostrado grandes resultados em termos de redução de doenças e promoção de saúde pública. Exemplos incluem as campanhas contra a gripe e a febre amarela, que conseguiram imunizar grandes segmentos da população.
Para que a vacina contra herpes-zóster seja um sucesso, é imprescindível que haja:
- Educação da população: Informar os cidadãos sobre a importância da vacina e os riscos associados à herpes-zóster pode incentivar mais pessoas a se vacinarem.
- Acessibilidade: A vacinação deve ser feita em locais convenientes, facilitando o acesso para todos, especialmente para os idosos.
- Campanhas de conscientização: Campanhas informativas podem ajudar a desmistificar a doença e a vacina, assegurando que as pessoas compreendam os benefícios e que não haja hesitação em se vacinar.
FAQs
Por que a herpes-zóster é mais comum em idosos?
A herpes-zóster é mais comum em idosos porque a imunidade tende a diminuir com a idade, facilitando a reativação do vírus da catapora.
A vacina contra herpes-zóster é segura?
Sim, estudos demonstram que a vacina é segura e eficaz na prevenção da herpes-zóster e suas complicações.
Qual é o custo atual da vacina na rede particular?
Na rede particular, o custo das duas doses da vacina pode chegar a cerca de R$ 2.000, o que é considerado um valor alto para a maioria das pessoas.
Quando a vacina estará disponível no SUS?
A expectativa é que a vacina esteja incorporada ao SUS até 2025, mas a data exata e os detalhes são ainda aguardados com o parecer da Conitec.
A vacina previne a herpes-zóster em quem já teve catapora?
Sim, a vacina é projetada para prevenir a reativação do vírus varicela-zóster em pessoas que já tiveram catapora.
Como posso me preparar para a vacinação?
Assim que a vacina estiver disponível no SUS, recomenda-se que as pessoas consultem seus médicos para verificar se estão aptas e sigam as orientações de vacinação.
Conclusão
A incorporação da vacina contra herpes-zóster ao SUS é uma notícia promissora e reflete um avanço significativo na saúde pública brasileira. Essa medida não apenas trará alívio financeiro para muitas famílias, mas também representará uma estratégia eficaz na prevenção de uma doença que pode causar dor intensa e complicações duradouras.
Com um processo planejado e a colaboração de todos os envolvidos, a vacinação poderá reduzir a incidência de herpes-zóster e proporcionar uma vida mais saudável para cidadãos brasileiros, especialmente para os mais vulneráveis. A saúde vai incorporar vacina contra herpes-zóster ao SUS e isso é um passo importante em direção a um futuro mais saudável para todos.

Olá, meu nome é Gabriel, editor do site ConecteSUS.org, focado 100%. Olá, meu nome é Gabriel, editor do site ConecteSUS.org, focado 100%